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As alergias de pele e suor são uma preocupação para pessoas que praticam esportes, especialmente em condições de calor intenso ou atividades de alta intensidade.
Essas alergias podem causar sintomas desconfortáveis, como coceira, vermelhidão e erupções cutâneas, afetando o desempenho esportivo e o bem-estar.
Assim, é essencial que os atletas e pessoas fisicamente ativas tomem precauções para prevenir e tratar essas reações alérgicas.
Além disso, a orientação do alergista é fundamental para identificar a causa exata das alergias e para o desenvolvimento de um plano de tratamento eficaz.
Com os cuidados apropriados, é possível minimizar os impactos das alergias de pele, garantindo uma prática esportiva mais segura e confortável.
Acompanhe neste artigo!
Qual a relação entre alergias de pele e suor?
A relação entre alergias de pele e suor está, principalmente, associada à urticária colinérgica, também conhecida como urticária induzida pelo calor ou suor.
Essa condição caracteriza-se pelo aparecimento de erupções cutâneas vermelhas e elevadas que coçam intensamente e ocorrem quando a temperatura corporal aumenta, geralmente devido ao exercício, banhos quentes, ansiedade ou consumo de alimentos picantes.
Geralmente, esses sintomas aparecem poucos minutos após o início da sudorese e podem durar entre 20 a 30 minutos, mas, em alguns casos, podem persistir por mais de uma hora.
Quando o corpo começa a suar, o sistema nervoso libera substâncias químicas colinérgicas que podem desencadear uma reação alérgica, resultando em urticária e inchaço.
Além da urticária colinérgica, outras condições, como a dermatite atópica e a dermatite de contato alérgica, também podem ser exacerbadas pelo suor.
Nesse sentido, estudos indicam que a composição alterada do microbioma cutâneo em pacientes com doenças alérgicas da pele, como a dermatite atópica, pode exacerbar as reações ao suor.
Essas alterações no microbioma da pele podem aumentar a suscetibilidade às inflamações e reações alérgicas, complicando ainda mais a condição dos pacientes.
O suor pode causar a perda de fluidos da pele, levando à desidratação da mesma e, consequentemente, piorando as condições da dermatite atópica .
O suor também pode aumentar o contato da pele com substâncias como produtos de limpeza, corantes e colas contidas em roupas e calcados, piorando casos de dermatite de contato alérgica dos pacientes sensibilizados a essas substâncias.
Quais são os sintomas desse tipo de reação alérgica?
Entre os possíveis sintomas de uma reação alérgica relacionada ao suor, podemos destacar:
- Coceira intensa: a pele pode coçar de forma intensa e contínua, especialmente nas áreas onde o suor é mais abundante;
- Vermelhidão e inflamação: a pele pode apresentar áreas avermelhadas e inflamadas, frequentemente acompanhadas de uma sensação de calor na região afetada;
- Erupções cutâneas: pequenas pápulas ou pústulas vermelhas podem aparecer na pele. No caso da urticária, estas erupções tendem a ser pequenas e podem se fundir para formar áreas maiores de inchaço e vermelhidão;
- Sensação de queimação: além da coceira, a pele pode ter uma sensação de ardência, o que pode ser bastante desconfortável;
- Lesões: essas lesões podem ser características dos eczemas, placas avermelhadas, descamativas e que coçam e não somem rapidamente, ou lesões elevadas que aparecem rapidamente após o início do suor e geralmente desaparecem dentro de 30 minutos a uma hora. Essas lesões são frequentemente vistas no tronco, rosto e braços;
- Formigamento: algumas pessoas podem sentir uma sensação de formigamento ou picadas na pele junto com as erupções cutâneas.
É importante saber que estes sintomas costumam aparecer logo após o início da sudorese e podem durar de alguns minutos a várias horas, dependendo da reação.
Quais são os cuidados necessários para evitar alergias de pele devido ao suor?
Para evitar alergias de pele devido ao suor, é fundamental que o paciente tome alguns cuidados, confira abaixo:
Higiene e hidratação da pele
Lave a pele com sabonete neutro antes e depois de práticas que geram suor para remover impurezas, o que ajuda a prevenir irritações.
Use hidratantes hipoalergênicos que restauram a barreira lipídica da pele, especialmente após atividades como a natação, onde o cloro pode ressecar a pele.
Roupas adequadas
Opte por roupas leves, respiráveis e de tecidos que absorvem o suor.
Ademais, evite tecidos sintéticos que podem causar atrito e irritações. E aqueles que contenham produtos aos quais você já é sabidamente alérgico.
Já durante atividades ao ar livre, prefira roupas com proteção UV para minimizar os danos causados pelo sol.
Proteção solar
Aplique protetor solar de amplo espectro (UVA e UVB) com fator de proteção solar (FPS) de pelo menos 30, 30 minutos antes da exposição ao sol.
Reaplique a cada duas horas ou após suar intensamente.
Evitar cosméticos perfumados
Evite o uso de produtos com álcool ou perfumes, pois podem irritar ainda mais a pele já sensível devido ao cloro ou sal.
Hidratação
Beba bastante água para manter a hidratação do corpo, essencial para uma pele saudável.
Cuidados com equipamentos e acessórios
Utilize calçados e meias adequados para evitar bolhas e outras lesões.
Além disso, lubrificantes de pele e bandagens podem ser usados nas áreas de maior atrito, como nas axilas e entre os dedos dos pés.
Seguir essas recomendações colabora para prevenir alergias e irritações na pele, garantindo um dia a dia mais saudável e confortável.
Porém, em caso de reações persistentes ou graves, é indispensável buscar pelo alergista.
Alergias de pele e suor: como realizamos o diagnóstico?
O diagnóstico é feito pelo especialista em alergias após uma avaliação detalhada dos sintomas, histórico médico e fatores de risco do paciente, como exposição prolongada ao sol e prática de esportes.
Além disso, podemos utilizar testes específicos, como o teste de provocação, onde o paciente é exposto a condições que induzem suor controlado.
Esses testes são capazes de confirmar a alergia e descartar outras possíveis causas para a irritação, como alergias alimentares.
Se você quer saber mais sobre o teste de alergia, acesse este artigo no site!
Então, uma vez diagnosticada a causa, devemos individualizar o tratamento conforme a gravidade dos sintomas e as necessidades do paciente.
Como realizamos o tratamento desse tipo de alergia?
Geralmente, iniciamos o tratamento desse quadro com a prescrição de certos medicamentos.
Por exemplo, podemos indicar anti-histamínicos, anti-alérgicos , que ajudam a controlar a coceira e a erupção cutânea, e corticoides tópicos, para reduzir a inflamação, de acordo com cada caso.
Em casos mais graves, de doenças que não respondem aos tratamentos convencionais, podemos optar pelo tratamento com os imunobiológicos.
Estes são medicamentos projetados para intervir precisamente em certos processos moleculares e celulares do sistema imunológico.
São empregados no manejo de uma variedade de doenças nas quais o sistema imunológico do paciente ataca seu próprio organismo.
No nosso site, temos um artigo completo sobre o uso de imunobiológicos para alergia, acesse e saiba mais!
Paralelamente a isso, incentivamos o cuidado com a pele.
O uso de hidratantes hipoalergênicos, que não contenham fragrâncias ou álcool, pode ajudar a manter a barreira cutânea intacta e prevenir novas irritações.
Além disso, produtos como sprays de água termal podem acalmar e hidratar a pele ao longo do dia.
Reforçamos que será o médico alergista o responsável por fornecer um plano de tratamento personalizado e monitorar a eficácia das medidas adotadas.
Portanto, ao perceber alergias de pele relacionadas ao suor, entre em contato com o Centro Afeto.
Seguindo todas as recomendações do especialista, você irá garantir um tratamento seguro e eficaz!